Quem é Mario Sergio Stramosk e porque ele conspira contra o Município de Rio do Sul

Vereador defendeu a vacinação de COVID obrigatória para bebês e crianças, além de outras ações que merecem atenção.
Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp

Vereador Mario Sergio Stramosk: O Solitário Defensor da Razão em um Mar de Hipocrisia

Em tempos de discursos inflamados e agendas políticas oscilantes, quando todos parecem estar desesperados para se alinhar às causas mais populares ou que aparentam serem mais “progressistas”, o vereador Mario Sergio Stramosk se destaca – não por sua adesão incondicional a modismos ideológicos ou a promessas vazias de mudanças rápidas, mas sim por sua ousadia em ser o único a não se curvar ao que parece ser a verdade absoluta da Câmara Municipal.

A questão? A moção de repúdio às sugestões do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que pleiteavam a legalização do aborto para meninas de 14 anos, sem a necessidade de consentimento dos pais, até o nono mês de gestação. Algo que poderia ser uma cena digna de união total, mas que, para alguns, virou uma pauta de legítima defesa. Para os demais vereadores, a postura de defender essa moção parecia, no mínimo, uma obrigação moral. Mas não para o sr. Stramosk, sempre tão peculiar em suas escolhas, decidiu nadar contra a corrente, foi o único a não assinar o documento de repúdio.

Surpreendente? Nem tanto. O vereador, que sempre foi identificado com a esquerda política, embora atualmente esteja no MDB, já teve passagens por partidos como o PL – muito antes de Bolsonaro e seus seguidores adentrarem na sigla – e o PDT, famoso Cirão das massas. Portanto, sua posição atual, longe de ser uma evidência de inconsistência política, parece refletir a mais pura essência de um político que, ao longo dos anos, aprendeu a lidar com as conveniências do momento sem jamais se render à ‘superficialidade ideológica’.

Ao se posicionar contra a moção, Stramosk se coloca, indubitavelmente, no centro de um debate tumultuado: até onde devemos ir em nome dos direitos individuais, e até que ponto essas “liberdades” não se transformam em um jogo de interesses e manipulações, onde os mais vulneráveis – neste caso, as crianças e seus direitos – podem ser jogados no limbo da hipocrisia?

E para piorar, na última sessão do dia 31 de Março, Mario Sergio surpreende novamente, ao defender a obrigatoriedade da vacinação de COVID para crianças e bebês. Uma voz solo dentro da câmara, mas que ainda hoje, na contramão do mundo, pensa ser de bom grado obrigar famílias a vacinarem seus filhos sem a devida segurança, haja visto já comprovado por inúmeros estudos que os efeitos colaterais são graves e frequentes.

De fato, Stramosk nos convida a refletir: será que, em nome de uma agenda política, estamos dispostos a sacrificar o bom senso e a reflexão crítica? Será que a esquerda realmente se importa com os direitos das mulheres e das crianças, ou apenas se esforça para ser vista como progressista a qualquer custo, ignorando as implicações éticas e morais de suas propostas?

O verdadeiro desafio é encontrar o equilíbrio entre direitos e responsabilidades, entre a liberdade e a proteção.

Junte-se aos nossos diversos leitores.