Por algum repórter bem-humorado que está no meio da confusão.
Ah, a política de Rio do Sul… que festa! Que espetáculo! Está sendo praticamente impossível acompanhar as últimas movimentações sem ter a sensação de estar assistindo a um desses filmes de mistério, onde a trama se complica a cada novo capítulo. E, meus caros leitores, o grande enredo da vez tem nomes que, se não fossem cômicos, seriam trágicos, tamanha a seriedade do jogo que se desenha para as eleições de 2026.
Primeiro, o PSD, de maneira triunfante, lançou seu grande nome: o ex-prefeito José Thomé. Ah, José Thomé, o homem que entregou a cidade sem um centavo para investimentos e com uma ‘vibe’ de abandono tão profunda que até as plantas de alguns canteiros de flores da cidade estavam pedindo as contas. Mas, como um bom político, ele não se abate, e, com toda a pompa e circunstância, volta à cena, pronto para conquistar o trono novamente, ao menos nas cabeças dos fiéis seguidores.
Já o Republicanos – esse partido que é praticamente um abrigo para o que há de mais sofisticado na arte de juntar forças. O pré-candidato lançado, para a surpresa de muitos, é o distinto Gerri Consoli, um nome que soa tão imponente quanto sua moral nos resgates de pet – e não de pessoas – durante as enchentes na cidade, que não bastasse ter sido impedido de adentrar ao PL, volta pedindo penico para o famoso Goetten no Republicanos. Alguns comentam a escolha como o fim de sua curta carreira política. Veremos meus caros eleitores.
Mas espera aí, que o palco eleitoral de nossa amada cidade ainda tem espaço para mais um astro.
Agora, prepare-se, porque é aí que a novela fica interessante. Para quem não acompanhou, o inusitado está no fato de que, sim, tanto Gerri Consoli quanto José Thomé estavam no mesmo partido nas últimas eleições municipais! Como bons aliados, paladinos da política local, juntos trouxeram promessas e sonhos para a cidade… e agora, meus amigos, são adversários de fé! Como pode o mesmo partido, em uma manobra arriscada, gerar dois titãs políticos que, em 2026, irão se enfrentar com olhares afiados e promessas mais afiadas ainda?
E aí surge a grande dúvida no ar: será que o partido do atual prefeito Manoel Pereira lançará um pré-candidato? Fala-se pouco, mas será que nos bastidores há algo em curso? Será que o grande líder, Manoel, ainda engatinha nas negociações secretas? Ou será que ele está apenas fazendo aquela velha política de esperar os rivais se enfrentarem até se desgastarem, para depois lançar seu nome de peso?
O que se sabe, meus caros, é que a política em Rio do Sul é uma caixa de surpresas, e o que se desenha para 2026 pode ser tão imprevisível quanto as últimas eleições!
Em suma, temos um embate de gigantes para 2026: Gerri Consoli com sua confiança inabalável e talvez um pouco de “novidade” até a próxima curva, José Thomé com sua experiência e seu legado de ruas sem asfalto e obras inacabadas, e, quem sabe, o grande Manoel Pereira, que pode aparecer de onde menos se espera, pronto para dançar sua valsa eleitoral.
A pergunta que fica é: quem vai mesmo entregar para Rio do Sul algo além da promessa de um futuro melhor, mas com uma boa dose de comédia política? A resposta, meus amigos, só o tempo dirá.
Fiquem com as mãos nos bolsos e os olhos bem abertos…