Quando o Estado entra pela porta da frente e não sai mais

Não é de hoje que a saúde pública brasileira agoniza na UTI. A precarização dos serviços, a escassez de recursos e a ineficiência na gestão compõem um cenário crônico de abandono. Apesar de esforços pontuais em nível regional e federal, as políticas públicas parecem incapazes de curar o mal que elas mesmas ajudaram a cultivar. O que deveria ser um compromisso com o pagador de imposto, transformou-se, há tempos, em um campo de disputas ideológicas e eleitoreiras. A saúde, que deveria ser objeto de responsabilidade solidária das famílias, das comunidades e de instituições livres, foi sequestrada pela promessa estatal de ser um ‘direito garantido’ – promessa essa que jamais conseguiu cumprir, converteu-se em moeda de troca: promessas de melhorias em troca de votos, favores escusos travestidos de políticas públicas.

A incrível história do político demagogo que legisla em causa própria

A demagogia política é uma estratégia recorrente em que líderes exploram emoções e anseios populares com promessas fáceis e soluções simplistas para problemas complexos. Longe de representar um compromisso real com a efetivação dessas propostas, esse artifício visa, sobretudo, à conquista e manutenção do poder, resultando, muitas vezes, em frustração e descrença generalizadas na política.

Emendas para Todos: Quando o Estado Mínimo Faz Vista Grossa ao Cofrinho Público

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Diante do atual contexto político, a utilização de emendas parlamentares tem se consolidado como um instrumento frequentemente associado a estratégias de natureza eleitoreira. Embora, em sua essência, tal mecanismo devesse atender aos interesses coletivos e regionais, na prática observa-se sua recorrente instrumentalização para fins político-partidários.

A Gestão do Estacionamento Rotativo em Rio do Sul: Uma Questão de Competência Administrativa

A administração do estacionamento rotativo em Rio do Sul tem sido um tema recorrente de discussão. Com frequência, surgem questionamentos sobre a gestão desse serviço por uma instituição de ensino voltada à educação especial. A questão central é: faz sentido que uma entidade educacional assuma a responsabilidade por uma função tipicamente ligada à logística urbana?